Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Stand D01
Quinta-feira 25 > 11:00 - 20:30 (Profissionais)
Sexta-feira 26 > 12:00 - 20:00
Sábado 27 > 12:00 - 20:00
Domingo 28 > 12:00 - 18:00




Tiago Casanova
Tiago Casanova (Funchal, Portugal, 1988) estudou Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, onde foi um dos fundadores da Scopio - Revista Internacional de Fotografia em 2010. Foi também um dos fundadores da Editora e Livraria XYZ Books em 2013, A ILHA (Gallery and Art Space) em 2014, e Estúdio Bulhufas em 2017. Para além do trabalho que produz no âmbito da sua investigação e prática artística, desenvolve também um percurso profissional como editor, bookmaker, curador e designer de exposições.
Desde 2006, o artista tem vindo a expôr regularmente e em diversos países como Portugal, Espanha, Austria, Bélgica, Reino Unido, Eslovénia, Eslováquia Letónia, Escócia, Brasil, Islândia, Grécia, Alemanha, Suíça, Hungria, Colombia e Itália. Em 2012, ganhou o Prémio BES revelação, em 2014 o Best Works Selection - "Plat(t)form 2014 e em 2015 o vencedor do prémio 3 Bandas Jury Award - Shoot & Smile.
Trabalhando principalmente com fotografia, Tiago Casanova usa a sua formação em Arquitectura como ponto de partida para pesquisar e construir novos projetos artísticos, explorando diferentes abordagens contemporâneas com o recurso a vários suportes (como instalação, escultura, ilustração, desenho, vídeo, som, texto e especialmente fotografia), a fim de refletir e entender as cidades, os territórios e a sociedade de hoje.
Este projecto apresentado na ARCOLisboa 2023 vem no seguimento do interesse do artista pelas leituras alegóricas e subjectivas da imagem fotográfica, num permeio entre a realidade e ficção.










José Maçãs de Carvalho
José Maçãs de Carvalho (Anadia, Portugal, 1960) é artista, curador e professor universitário
Doutoramento em Arte Contemporânea - Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em 2014; estudou Literatura nos anos 80 na Universidade de Coimbra e Gestão de Artes nos anos 90, em Macau onde trabalhou e viveu; Professor no Dep. de Arquitetura e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, onde é Coordenador do Mestrado em Estudos Curatoriais. É curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra desde 2020. Foi bolseiro da F.Calouste Gulbenkian, F.Oriente, Instituto Camões, Centro Português de Fotografia e Instituto das Artes/Dgartes, Em 2003 comissaria e projecta as exposições temporárias e permanente do Museu do Vinho da Bairrada, Anadia; em 2005 comissaria “My Own Private Pictures”, na Plataforma Revólver, no âmbito da LisboaPhoto. Nomeado para o prémio BESPhoto 2005 (2006, CCB, Lisboa) e para a “short-list” do prémio de fotografia Pictet Prix, na Suiça, em 2008. Entre 2011 e 2017 realizou várias exposições individuais em torno do tema da sua tese de doutoramento (arquivo e memória): no CAV, Coimbra; Ateliers Concorde, Lisboa e Colégio das Artes, Coimbra; Galeria VPF, Lisboa; Arquivo Municipal de Fotografia, Lisboa, Bienal de Fotografia de VF de Xira, Museu do Chiado e MAAT, Lisboa. Publicou o livro “Unpacking: a desire for the archive” pela Stolen Books, em 2014. Em 2015 foi publicado um livro de fotografias suas, “Partir por todos os dias”, na Editora Amieira. Já em 2016 participa no livro “Asprela”, fotografia sobre o campus universitário do Porto, editado pela Scopio Editions e Esmae/IPP. Em 2017 publica o livro “Arquivo e Intervalo”, edição Stolen Books/Colégio das Artes-Universidade de Coimbra e MAAT, com colaborações de Pedro Pousada, José Bragança de Miranda, Adelaide Ginga e Ana Rito. Representado em diversas coleções públicas e privadas.

A série de trabalhos que José Maçãs de Carvalho expõe pela primeira vez na ARCOLisboa mostram catos de grande porte que se encontram em quantidade na costa algarvia, ao longo de caminhos, junto às arribas, em lugares um pouco remotos.
"Nestes catos fui descobrindo, com admiração, a inscrição de datas, nomes próprios portugueses e estrangeiros e signos de celebração do amor. É preciso sublinhar que para escrever num cato é preciso um instrumento muito afiado e duro, alguma destreza e precisão, por causa dos picos. Mais admirável se torna, assim, esse ato derradeiro de nomeação, de vontade de registo, para entalhar na pele de um ser vivo a singularidade de outro ser vivo. O que fomos descobrindo, também, é que concomitantemente, a pele do cato se tornava suporte de um outro derradeiro ato de comunicação, para memória futura, de acontecimentos certamente esquecidos. Uma dessas fotografias, tem como título “Beirut, 06”, porque, para além das típicas inscrições (“Anita Badajoz” e “João Silva”), encontra-se uma espécie de título onde se lê o nome da cidade de Beirute e o ano de 2006, lembrando esse verão, quando a força aérea israelita bombardeou a cidade, com o pretexto de estar a aniquilar membros do partido político Hezbollah. Os bombardeamentos iniciaram-se em Julho e foram até Agosto matando cerca de 900 pessoas." José Maçãs de Carvalho




Maria Condado
Maria Condado (Lisboa, Portugal, 1981) entende a paisagem como um campo de pesquisa não só pictórico mas também político e social. O jardim é o resultado do construído e que é produto de culturas e de vivências que revelam modos de ver o mundo.
A artista tem apresentado amplamente o seu trabalho no contexto nacional, destacando-se a sua presença nas exposições A Play of Boundaries (Galeria Carlos Carvalho, Lisboa, 2018), Uma loja, cinco casas, uma escola (Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2016), Ensaios sobre a (in)flexibilidade do natural – parte 2 (Ministério do Ambiente, Lisboa, 2014), Onde é a China? (Museu do Oriente, Lisboa, 2016), 16º Programa de Exposições (Carpe Diem Arte e Pesquisa 2009), Hangart 7 (Salzburg, Áustria, 2009), Vestígio (Pavilhão 28, Hospital Júlio de Matos, Lisboa, 2005), Selecionados II Prémio de Pintura do Banco Rothschild – Palácio das Galveias, Lisboa (cat). Está presente em diversas colecções tais como Fundação PLMJ, Lisboa Grupo RAR, Porto e coleções privadas em Portugal, França e Áustria.“Hortus” é o seu livro de artista editado em 2016 pela Stolen Books Editora, Lisboa.

Nesta nova série de trabalhos apresentada na ARCOLisboa, a ausência do traço ou do claro-escuro que mergulha o espectador num impulso firme de manchas diferenciadas, de texturas e de cores. É este efeito de imersão que a artista procura criar com o uso do gesto de pinceladas amplas e de composição aberta onde o movimento se mostra como elemento crucial da percepção e experiência humana.









