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André Príncipe

Sem título, Hard Rain is Going to Fall, 2019
Impressão jacto de tinta, 72 x 52 cm
Sem título, “Hard rain is going to fall”, 2019
Impressão jacto de tinta, 111,5 x 90,5 cm

André Príncipe vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Estudou Psicologia na Universidade do Porto, tendo-se formado também em Cinema na London Film School/ Fundação Calouste Gulbenkian em 2015 e na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa em 2001. É fotógrafo, editor, cineasta, também fundador e co-editor da editora de livros Pierre von Kleist. No seu trabalho artístico, André Príncipe não dá apenas conta da sua própria experiência com aquilo que o rodeia através da fotografia, o artista privilegia o lado diarístico, omnipresente desta, no sentido em que a fotografia enquanto prática faz parte da vida: compõe-a, pensa-a, é um “eu-no mundo”.

On the way to Ala-Kull, Kyrgystan, July 2017
Impressão jacto de tinta, 110 x 140 cm
Untitled, “Hard rain is going to fall”, 2020
Impressão jacto de tinta, 92 x 62 cm
Sem título, “Hard rain is going to fall”, 2020
Impressão jacto de tinta, 72 x 52 cm
Sem título, “Hard rain is going to fall”, 2019
Impressão jacto de tinta, 65 x 93 cm

André Príncipe capta um mundo universalmente humano e inequivocamente pessoal, utilizando uma abordagem diarística da fotografia, explorando a capacidade deste dispositivo técnico de pensar a vida. Enraizado na tradição documental da fotografia, o seu trabalho desenvolve um imediatismo ao retratar a realidade, ou seja, como Jack Bartok o referiu é como um "carrossel com imagens a surgir ininterruptamente diante dos nossos olhos visibilizando os nossos desejos e rotinas diárias". As personagens retratadas por André Príncipe são corpos presos na realidade.

Sem título, “Hard rain is going to fall”, 2020 
Impressão jacto de tinta, 111,5 x 142 cm 
Sem título, “Hard rain is going to fall”, 2020 
Impressão jacto de tinta 111,5 x 142 cm 

Marguerite Bornhauser

A artista vive e trabalha em Paris, França. Estudou na École Nationale Supérieure de la Photographie em Arles (2015) depois de uma incursão no jornalismo e na literatura na Universidade de Sorbonne em Paris. O seu trabalho foi mostrado na Maison Européenne de la Photographie Paris, na Paris Photo em 2019, nas ruas de Cincinnati ,enquadrado no Cincinnati Art museum, em Arles durante o Festival de Fotografia, em Deauville, no Festival Planche(s) Contact, no MAP de Toulouse, entre outros. O seu primeiro livro “Plastic Colors” foi selecionado entre os 10 finalistas do Mack First Book Award 2015. Os livros “8" de 2018 e “Red Harvest” de 2019 foram ambos publicados pela editora Poursuite.

Sem título (da série Étoile Rétine), 2021
Fine art print
150 x 100 cm | 60 x 40 cm

"Plastic Colours, Red Harvest, When Black is Burned; até os títulos da série da fotógrafa Marguerite Bornhauser dizem-nos imediatamente o que a preocupa; o que anima sua prática do início ao fim. Mas a cor, para Bornhauser, não é apenas o tema e o foco de seu trabalho, mas mais frequentemente uma forma de perceber, re-ver e retratar o mundo. E o mundo dela é um mundo que, à primeira vista, talvez pareça um pouco diferente do nosso: fragmentos da vida quotidiana, detalhes, rostos e lugares. Mas é a natureza da resposta estética de Bornhauser às coisas que ela vê ao seu redor que a marca como uma das jovens fotógrafas mais importantes que trabalham na França hoje.
A história da fotografia está repleta de alquimistas como Bornhauser, dos quais talvez o primeiro entre iguais seja sempre William Eggleston, e o mais influente, pelo menos recentemente, Wolfgang Tillmans. Ambos os precursores da prática de Bornhauser identificam e enquadram partes do mundo ao seu redor, como só eles o vêem, transformando essas imagens em fotografias de poesia e beleza de tirar o fôlego, muitas vezes através de uma consideração intensamente pessoal pela cor."

Simon Baker, Director, Maison Européene de la Photographie, Paris

 

Sem título (da série Étoile Rétine), 2021
Fine art print
150 x 100 cm | 60 x 40 cm
Sem título (da série Étoile Rétine), 2021
Impressão Lambda sobre papel Fujiflex
100 x 150 cm

 

 

Sem título (da série Étoile Rétine), 2021
Fine art print
150 x 100 cm | 60 x 40 cm
Sem título (da série Étoile Rétine), 2021
Fine art print
150 x 100 cm | 60 x 40 cm

Mónica de Miranda

O trabalho de Mónica de Miranda (Porto, 1976) está situado à volta dos temas da arqueologia urbana e geografias pessoais apresentado-o de forma interdisciplinar utilizado o desenho, a instalação, a fotografia, o cinema, o vídeo e som, em forma expandida, procurando diluir as fronteiras entre ficção e documentário.

A artista começou a expor em 2004, tendo integrado logo dois anos depois a colectiva "O Estado do Mundo” na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. A presença nos Encontros Fotográficos de Bamako (2015) e na Bienal de Arquitectura de Veneza (2014), Bienal de Dakar (2016) projectaram a artista para um plano de maior visibilidade internacional. 

Mostrou o seu trabalho em diversas exposições tais como as realizadas no Oratorio di San Ludovico, Veneza, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, 2015, Galeria Carlos Carvalho, Lisboa, 2014, Museu Pera, Istambul, 2017, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Galerie des Galeries, Paris, 2017, Addis Foto Fest (Addis Abeba, 2016), Bienal de São Tomé e Príncipe , 2013, Centro Cultural Português, Mindelo, 2012, Museu de Belas Artes de Calais, 2011, Galeria Mojo, Dubai, 2010, Centro Cultural de Lagos, Lagos, 2008, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2008, e Singapura Fringe Festival, 2007.

Foi nomeada para o Prémio EDP Novos Artistas (2019), o Prémio Novo Banco (2016) e para o Prix Pictet Photo Award (2016). Está nas colecções do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, do Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT), da Fundação Calouste Gulbenkian, do 21c Museum Hotels, Soho House, Colección Alma Colectiva, Guadalajara, México, Nesr Foundation, Luanda, Angola e PLMJ, Lisboa, Portugal, entre outras.

"A obra de Mónica de Miranda pode ser entendida como um agente que reconecta continuamente os processos artísticos com a condição transitória do espectador. Independentemente dos temas que investiga, ou de reflexões sociopolíticas que amarram à sua própria identidade um sentido real e emocional com o lugar e a história de quem a habita, as obras contêm parte da sua experiência autorreferencial, mas nem sempre autobiográfica, pois não é um testemunho da viagem, mas de alguém que se reconhece na transição e na mudança territorial." João Silvério

 

Noé Sendas

Noé Sendas (Bruxelas, Bélgica, 1972), vive e trabalha em Berlim, Madrid e Lisboa. Sendas começou a apresentar seu trabalho no final dos anos noventa. Referências explícitas e implícitas a artistas e criações literárias, cinematográficas ou musicais fazem parte da sua matéria-prima. Preocupações específicas sobre a reflexão e a prática das artes visuais também podem ser agregadas ao seu repertório. São elas: o corpo, como entidade simultaneamente teórica e material; os mecanismos de percepção do observador; ou o potencial discursivo dos métodos expositivos.

O seu trabalho tem sido apresentado em inúmeras exposições individuais e colectivas, incluindo o CAV Centro de Artes Visuais, Coimbra, PT; Contretype - Centre d’art contemporain pour la Photographie, Bruxelas. Galeria Municipal do Porto, Porto, PT; Multimedia Art Museum (MAMM), Moscovo, Museu MAAT, Lisboa; Kunstraum Botschaft, Berlim, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa; MEIAC Museu Extremeno e Iberoamericano de Arte Contemporânea, Badajoz; Fundação C/O Berlim, Berlim; MNAC Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa, DesignhausDarmstadt, Darmstadt, Ale; VAC-Visual Arts Center, University of Texas, Texas, EUA; Patio de la Infanta - Ibercaja, Zaragoza, Esp; Goethe-Institut / Instituto Cervantes, Estocolmo; TENT, Rotterdam, Hol; CAHO-Centro de Artes Helio Oiticica, Rio de Janeiro, BR; Museu de Arte Contemporânea Gas Natural Fenosa, La Coruña, Esp, Museu Fundación ICO, Madrid. Esp; Kunstmuseum Bonn,Ale; Akademie der Kunst, Berlim (a.o.)

Orage V, 2022
Álcool e tintas pimentadas (impressão jacto de tinta) sobre papel luster
26 x 22 cm [medida moldura: 45 x 45 cm] (cada)
Orage II, 2022
Álcool e tintas pimentadas (impressão jacto de tinta) sobre papel luster
26 x 22 cm [medida moldura: 45 x 45 cm] (cada)
Orage III, 2022
Álcool e tintas pimentadas (impressão jacto de tinta) sobre papel luster
26 x 22 cm [medida moldura: 45 x 45 cm] (cada)
Desconocida a.k.a Unknown (Terrace), 2012-2020
Impressão jacto de tinta, papel Premium Luster, vidro, filmoplast T, madeira e ferro, 44 x 60 x 3,5 cm
Desconocida a.k.a Unknown (Column), 2012
Impressão jacto de tinta sobre papel Premium Luster, 41 x 31 cm
Desconocida a.k.a Unknown (Dress), 2012
Impressão jacto de tinta sobre papel Premium Luster, 31 x 41 cm
Desconocida a.k.a Unknown (Skirt), 2012
Impressão jacto de tinta sobre papel Premium Luster, 41 x 31 cm
Desconocida a.k.a Unknown (Window), 2012
Impressão jacto de tinta sobre papel Premium Luster, 31 x 41 cm
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