Uma curadoria de trabalhos de Jessica Backhaus | José Bechara | Marguerite Bornhauser | Manuel Caeiro | Mónica Capucho | Maria Condado | Roland Fischer | Noé Sendas onde a cor e a forma assumem protagonismo em vários formatos e suportes artísticos.
José Bechara
José Bechara (Rio de Janeiro, Brasil, 1957) trabalha sobre um amplo campo de pesquisa sobre o espaço, volumetria, superfície, composição mostrando o resultado através de séries de trabalho recorrendo à pintura, desenho, escultura, fotografia e instalação. O artista reutiliza muitas vezes lonas de camião, manipula óxidos de carbono, cobre e aço para produzir dípticos, trípticos ou polípticos com diferentes intensidades explorando cores, linhas e padrões.
O artista mostrou os seus trabalhos em exposições individuais e colectivas em várias instituições tais como: Fundação Eva Klabin, Brasil, Culturgest, Portugal, MEIAC, Espanha, Instituto Valenciano de Arte Moderna, Espanha, MAM Rio de Janeiro, Brasil, Instituto Tomie Ohtake, Brasil, Ludwig Museum, Alemanha, Haus der Kulturen der Welt, Alemanha, Ludwig Forum Fur Intl Kunst, Alemanha, e Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, entre outros. Está representado em diversas colecções como MAM RJ, Colecção Gilberto Chateaubriand, Brasil, Centre Pompidou, França, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil ou o Ludwig Museum (Koblenz), Alemanha.
Roland Fischer
Desde os anos 80 que Roland Fischer tem vindo a desenvolver séries de trabalho num percurso sólido e consistente que utiliza como temas principais a arquitectura e o retrato. A série “Facades” por exemplo, tenta entender a arquitetura como se fosse uma pintura modernista recorrendo aos seus princípios formais: cor, ritmo, forma, sombra, composição, padrões, para mostrar como a cultura globalizada tem um vocabulário comum e universal. Em “New Architectures” a composição é feita a partir de imagens do edifício obtidas através de vários pontos de vista colocados simultaneamente num mesmo plano bidimensional, entrando no campo da abstração.
Roland Fischer vive e trabalha entre Munique e Beijing. Mostrou o seu trabalho em cerca de 120 museus e outras instituições culturais como o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, a Pinakothek der Moderne em Munique, Centro Galego de Arte Contemporáneo (CGAC) em Santiago de Compostela, The Photographers’ Gallery em Londres, Bayerische Staatsgemäldesammlungen em Munique, Museo Casal Solleric em Palma de Maiorca, Centre Culturel la Maison Rouge em Paris; Institute d’Art Contemporain em Lyon, Fonds National d’Art Contemporain em Paris (FNAC), Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT) em Lisboa, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, Musée d’Art Moderne et Contemporain em Estrasburgo ou o Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y Leon (MUSAC). O seu trabalho está representado em grandes colecções públicas e privadas.


Mónica Capucho
Para Mónica Capucho (Lisboa, Portugal, 1971) a palavra, o texto e a imagem fazem parte de um mesmo território visual, por vezes por força do uso de elementos de contraste conseguidos através da cor, da textura, do padrão ou a opção pela harmonia de tons, formas e significados. Em todo o caso trata-se sempre de um discurso em que o observador é interveniente porque a visão e a leitura é interpretação e a interpretação é sempre construção. Das exposições realizadas destacam-se “Solid Matter” (Galeria Municipal Vieira da Silva, Loures, Portugal, 2018), “Deconstructive Blocks”, “Clean Approach” (Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal, 2012; 2007), “Périclos / Arte Portugués de Hoy” (CAC Málaga . Málaga, Espanha Spain), "Identidad Femenina en la Colección del IVAM" (IVAM . Valência, Espanha Spain, Museu de Arte Moderna de Bogotá . Bogotá, Colombia; Museu de Arte Contemporânea de Santiago do Chile. Chile; Memorial da América Latina . São Paulo, Brasil). Está presente em inúmeras colecções públicas e privadas tal como Francisco Pimentel & Associados SADV, Eastécnica, Lisboa Lisbon, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixada de Portugal em Buenos Aires, Argentina, Embaixada de Portugal em Atenas, Grécia, Embaixada de Portugal em Copenhaga, Dinamarca e Embaixada de Portugal em Pretória, Africa do Sul.







Maria Condado
Maria Condado (Lisboa, 1981) entende a paisagem como um campo de pesquisa não só pictórico mas também político e social. O jardim é o resultado do construído e que é produto de culturas e de vivências que revelam modos de ver o mundo.
A artista tem apresentado amplamente o seu trabalho no contexto nacional, destacando-se a sua presença nas exposições A Play of Boundaries (Galeria Carlos Carvalho, Lisboa, 2018), Uma loja, cinco casas, uma escola (Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2016), Ensaios sobre a (in)flexibilidade do natural – parte 2 (Ministério do Ambiente, Lisboa, 2014), Onde é a China? (Museu do Oriente, Lisboa, 2016), 16º Programa de Exposições (Carpe Diem Arte e Pesquisa 2009), Hangart 7 (Salzburg, Áustria, 2009), Vestígio (Pavilhão 28, Hospital Júlio de Matos, Lisboa, 2005), Selecionados II Prémio de Pintura do Banco Rothschild – Palácio das Galveias, Lisboa (cat). Está presente em diversas colecções tais como Fundação PLMJ, Lisboa Grupo RAR, Porto e coleções privadas em Portugal, França e Áustria.“Hortus” é o seu livro de artista editado em 2016 pela Stolen Books Editora, Lisboa.









