

Carla Cabanas
O trabalho de Carla Cabanas (Lisboa, 1979) lida com metodologias para expandir as fronteiras definidas do médium fotográfico, ao mesmo tempo que se debruça sobre as questões da memória colectiva e cultural. A artista tem apresentado o seu trabalho em numerosas exposições individuais e de grupo, incluindo MAAT-Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa; Museu Coleção Berardo, Lisboa; Centre D'art Contemporain, Meymac, França; Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, Açores; Aa Collections Gallery, Vienna; Biennale de l’Image Tangible, Paris; Grimmmuseum, Berlim; Museu da Cidade, Lisboa; Fundação Eugénio de Almeida, Évora; Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa; Arquivo Municipal Fotográfico, Lisboa; 7ª Bienal São Tomé e Príncipe; Museu Nacional de Ciência e História Natural, Lisboa; Círculo de Bellas Artes, Madrid e CCCB - Centre de Cultura Contemporània de Barcelona. O seu trabalho recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Fotografia Purificacion Garcia, em 2012, e o terceiro lugar do Prémio de Pintura Ariane de Rothschild, 2005.
O seu trabalho está representado em várias colecções, das quais se destacam: National Gallery of Art Washington, DC; Fundação Luso-Americana; LPS Collection (Stanislas y Leticia Poniatowski), Colección Kells, Santander; Colecção da Fundação PLMJ, Colecção de Arte Novo Banco, Banco Privado Edmond de Rothschild, Colecção LPS; Câmara Municipal de Lisboa e outras colecções privadas.


Na série "I don’t trust myself when I’m sleeping II”, além do desenho sobre as imagens utilizando um estilete, Cabanas utiliza a folha de ouro, inspirada na técnica de restauro japonesa Kintsugi, sobre a qual adquiriu conhecimentos práticos em 2017. Kintsugi é um método centenário de reparação de objectos de cerâmica, que consiste em colar a peça partida com laca Urushi natural e cobrir com ouro as fissuras resultantes da colagem. O objetivo, ao evidenciar essas fissuras, é valorizar as falhas e alterações físicas dos objetos, causadas pelo tempo ou por acidentes. Numa sociedade obcecada por esconder os seus defeitos e fixar uma imagem perfeita de si mesma, ainda que enganadora, a artista direciona seu foco para o oposto, invocando os momentos difíceis da sua vida como inspiração. Como se, ao aplicar ouro nas imagens ela estivesse apaziguando os seus fantasmas, aceitando e até valorizando as suas vulnerabilidades e feridas.




Maria Condado
Maria Condado (Lisboa, 1981) entende a paisagem como um campo de pesquisa não só pictórico mas também político e social. O jardim é o resultado do construído e que é produto de culturas e de vivências que revelam modos de ver o mundo.
A artista tem apresentado amplamente o seu trabalho no contexto nacional, destacando-se a sua presença nas exposições A Play of Boundaries (Galeria Carlos Carvalho, Lisboa, 2018), Uma loja, cinco casas, uma escola (Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2016), Ensaios sobre a (in)flexibilidade do natural – parte 2 (Ministério do Ambiente, Lisboa, 2014), Onde é a China? (Museu do Oriente, Lisboa, 2016), 16º Programa de Exposições (Carpe Diem Arte e Pesquisa 2009), Hangart 7 (Salzburg, Áustria, 2009), Vestígio (Pavilhão 28, Hospital Júlio de Matos, Lisboa, 2005), Selecionados II Prémio de Pintura do Banco Rothschild – Palácio das Galveias, Lisboa (cat). Está presente em diversas colecções tais como Fundação PLMJ, Lisboa Grupo RAR, Porto e coleções privadas em Portugal, França e Áustria.“Hortus” é o seu livro de artista editado em 2016 pela Stolen Books Editora, Lisboa.



acrílico e óleo s/ tela, 120 x 150 cm

Aguarela, acrílico, lápis de cor e tinta s/ papel, 70 x 100 cm

José Bechara
José Bechara (Rio de Janeiro, Brasil, 1957) trabalha sobre um amplo campo de pesquisa sobre o espaço, volumetria, superfície, composição mostrando o resultado através de séries de trabalho recorrendo à pintura, desenho, escultura, fotografia e instalação. O artista reutiliza muitas vezes lonas de camião, manipula óxidos de carbono, cobre e aço para produzir dípticos, trípticos ou polípticos com diferentes intensidades explorando cores, linhas e padrões.
O artista mostrou os seus trabalhos em exposições individuais e colectivas em várias instituições tais como: Fundação Eva Klabin, Brasil, Culturgest, Portugal, MEIAC, Espanha, Instituto Valenciano de Arte Moderna, Espanha, MAM Rio de Janeiro, Brasil, Instituto Tomie Ohtake, Brasil, Ludwig Museum, Alemanha, Haus der Kulturen der Welt, Alemanha, Ludwig Forum Fur Intl Kunst, Alemanha, e Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, entre outros. Está representado em diversas colecções como MAM RJ, Colecção Gilberto Chateaubriand, Brasil, Centre Pompidou, França, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil ou o Ludwig Museum (Koblenz), Alemanha.



