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Acesso condicionado
Qui 23 14:00 - 16:00 h. 

Público geral
Qui 23 16:00 - 21:00 h. 
Sex 24 14:00 - 21:00 h.
Sáb 25 11:00 - 21:00 h.
Dom 26 11:00 - 18:00 h.

Sociedade Nacional de Belas Artes
Rua Barata Salgueiro, 36
Lisboa

Ricardo Angélico

Para a Drawing Room, o artista propõe um trabalho que imagina a correspondência entre Nabokov e Jünger. O desenho destaca os interesses compartilhados desses autores pela anatomia e pela entomologia, especialmente sua fascinação mútua pelas estruturas intricadas da vida, a organização enciclopédica do conhecimento e a observação detalhada de espécies individuais. Paradoxalmente, o artista transmite esses temas criando um conjunto inteiramente fictício de criaturas e formas, sem referência direta a nada encontrado no mundo natural.

Ricardo Angélico segue o registo que tem vindo a desenvolver e que se concentra na elaboração de composições individuais com figuras imaginárias inseridas em contextos de ação muitas vezes ambíguos. Essas representações, aparentemente dissociadas do cenário global, desenham pequenas células narrativas, guiando o observador por uma rede intricada de conexões. O raciocínio subjacente não segue assim uma narrativa linear, mas sim uma abordagem combinatória, incorporando citações, distorções, dinamismo e contaminação de formas e ideias. Deste modo, a figuração no trabalho de Ricardo Angélico não nos situa apenas num espaço específico, mas também orienta e cruza eixos, absorvendo o olhar para uma infinidade de conexões mais ou menos subtis. Estes trabalhos podem ser interpretados como catálogos em constante evolução, apresentando múltiplas incidências gráficas, resultando em composições enigmáticas e desconstrutivas.

Entre as exposições realizadas destacam-se "Peças para uma Máquina do Tempo Perdido", "Play", "Freak Out" e "The Aronburg Mystery", Carlos Carvalho Arte Contemporânea, 2024, 2018, 2013, 2008, "O Desenho Dito", Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, Portugal, "À volta do papel", Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, Portugal, "100 artistas, Acervo. Artistas Portugueses en la Colección Navacerrada, Centro de Arte Alcobendas", Alcobendas, Espanha. Está representado em diversas colecções como a Culturgest, Lisboa, Portugal, Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, Portugal, Colecção Navacerrada, Alcobendas, Espanha, Ayuntamiento de Pamplona, Pamplona, Espanha.

Imagem da exposição "o ramo nomeia a sombra" na Casa-Museu Bissaya Barreto, Coimbra, 20.07 - 12.10.2024
Dear Vladimir, so far the experiment seems to be working. Booklice clearly prefer French literature …
2018
Aguarela sobre papel, 140 x 114 cm
myyoutube 7 (2025-07-02, 10.53 am)
Tinta sobre papel, 144 x 107 cm
myyoutube 5 (2025-04-2280, 10.04 am)
guache sobre cartolina, 79 x 120 cm

Isabel Brison

Isabel Brison estudou e estabeleceu-se como artista visual em Lisboa antes de se mudar para Sydney em 2014, onde agora trabalha principalmente como web developer. Possui um BFA em Escultura (Universidade de Lisboa) e um MA em Ciências da Comunicação / Media Art (Universidade Nova de Lisboa). As suas exposições individuais incluem Henry and his Hat (2022) na Cooperativa Árvore, Porto, como parte do festival Transeuropa,“Relatório Incompleto Sobre os Usos do Impossível” (2013) na Next Room, Lisboa e “O Futuro da Vida Urbana em Ruínas (2012)” na galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa. Em 2021, criou o projeto online The Adventurous Lives of Lisbon Statues, com o Teatro do Bairro Alto. As exposições coletivas recentes incluem “Interferences: Emerging Urban Cultures (2022) e “Expanded: Fiction and Fabrication in Post-Digital Architectural Photography” (2019) no MAAT Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia, Lisboa, e a exposição online The Common Soil (2020), com a galeria CHAUFFEUR em Sydney. A artista participa ocasionalmente em conferências temas como media art, cibercultura e, mais recentemente, arquitetura e acessibilidade para web. Está representada em várias colecções públicas e privadas como a Fundação Coca-Cola, Espanha, NOVO Banco, Lisboa, Portugal e Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal.

Hortus conclusus, 2025
Impressão jacto de tinta, 80 x 110 cm

Isabel Brison apresenta novos trabalhos que utilizam a manipulação digital das imagens como instrumento crítico para uma releitura do espaço urbano. A artista cria ambientes espaciais ficcionais, utilizando estratégias artísticas que vão além de uma simples representação do real. Ao manipular e distorcer a realidade, Brison oferece uma nova forma de entender e visualizar a arquitetura, possibilitando uma leitura crítica das transformações urbanas e das dinâmicas culturais da cidade. Neste contexto, a fotografia deixa de ser apenas um meio de captura da realidade para se tornar uma ferramenta de crítica e reimaginação. Através da manipulação digital, Brison não apenas documenta, mas questiona as estruturas de poder e as dinâmicas sociais que moldam o ambiente urbano. Esta pesquisa proporciona uma reflexão profunda sobre a relação entre o espaço que remete à metodologia do urbanismo. Dessa forma, o trabalho da artista vai além do registo documental, propondo uma nova forma de perceber a cidade e questionar as suas transformações.

Seaside, 2022
Impressão jato de tinta, 100x90cm
Horror Vacui, 2025
Impressão jacto de tinta, 110 x 67 cm
Água luz e ar, 2025
Impressão jacto de tinta, 103 x 65 cm

Catarina Leitão

Catarina Leitão é uma artista cuja obra é estruturada em torno do desenho, a escultura, a instalação e o livro. Processos de construção, de adaptabilidade e de hibridismo integram uma prática através da qual Catarina propõe a ideia de que humano e natureza, artifício e natureza, cultura e natureza existem em continuidade. Entre o bidimensional e o tridimensional, o artificial e o natural, o montar e desmontar, a sua visão espacial sustém uma linguagem da escultura com recurso à instalação, desenho e ilustração. Leitão expõe regularmente desde 1992. Entre prémios e residências destacam-se The New York Foundation for the Arts Fellowship, 2009, Center for Book Arts, 2007, Triangle Arts, 2006, Sharpe Foundation, 2004, Lower Manhattan Cultural Council, 2003, Pollock-Krasner Foundation Grant, 2001, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Luso-Americana, entre 1997 e 2000. Doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2022; terminou o Mestrado na Hunter College City University of New York, em 2000, e a licenciatura em Pintura na FBAUL, Lisboa, em 1993. Leciona na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha desde 2011 e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra desde 2024.

Naturfatura 02a, madeira, MDF, vinil, tecido, alcatifa industrial, e tinta vinílica, dimensões variáveis

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Pires Vieira

Pires Vieira (Porto, 1950) estudou na Escola Nacional de Belas Artes de Paris e na Universidade de Paris VIII, no início dos anos 70 e vive e trabalha no Estoril. Expôs individualmente em cerca de 45 ocasiões e participou em cerca de 75 exposições colectivas. De entre as suas individuais destacam-se a Pires Vieira Antológica, 'da pintura à pintura, no MNAC/Chiado e na Fundação Carmona e Costa; 'Faites vos jeux, Rien va Plus' na Sala do Veado no MNHN; 'Like a Painting - Up Close... It is a Big Mess', na Appleton Square, em Lisboa; Pires Vieira, no Pavilhão Branco do Museo da Cidade; 'Talk to Me', no CAM-Fundação Calouste Gulbenkian, 'Geometrias' na Fundação(Museu das Comunicações. Das colectivas em que participou, sobressaem: 'Histórias: Obras da Colecção de Serralves', Museu de Serralves; 'Exposição Permanente (1969/2010), Museu Berardo,CCB; 'Um Percurso, Dois Sentidos', no MNAC/Chiado; 'Linguagem e Experiência', no Centro Cultural Palácio do Egipto, no Museu Grão Vasco e no Museu de Aveiro; 'Alternativa Zero', na Galeria Nacional de Arte Modenar, organizada por Ernesto de Sousa. Para além da sua actividade como artista plástico, colabora na produção editorial de várias obras ligadas ao coleccionismo de arte contemporânea e comissariou, em co-autoria com Lúcia Marques, a exposição 'Outras Zonas de Contacto' no Pavilhão Preto do Museu da Cidade e na Fundação Carmona e Costa. Está representado em inúmeras colecções como: CAM-Fundação Calouste Gulbenkian, MNAC/Chiado, Culturgest/CGD, Colecção/Museu Berardo, Fundação/Museu de Serralves.

Sem título, da série "Descendo a Montanha", 2025
Óleo sobre tela, placa de acrílico, 105 x 74 cm
Sem título, da série "Descendo a Montanha", 2025
Óleo sobre tela, placa de acrílico, 105 x 74 cm
Sem título, da série "Descendo a Montanha", 2025
Óleo sobre tela, placa de acrílico, 105 x 74 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 21 x 30 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 72 x 102 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 30 x 42 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 30 x 42 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 30 x 42 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 30 x 42 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 21 x 30 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 72 x 102 cm
Sem título, da série "Still-life", 2025
Óleo sobre papel, 30 x 42 cm
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