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Stand nº 27

Para esta edição da feira de Arte e Antiguidades de Lisboa, a galeria Carlos Carvalho irá apresentar uma seleção de obras recentes de pintura e fotografia dos artistas Ricardo Angélico (PT), José Bechara (BR), Jessica Backhaus (GER), Daniel Blaufuks (PT), Roland Fischer (GER).

12 -  21 Abril 2024

Sábado a Quinta-feira 13 - 18 | 15h00 - 21h00
Sábado 20 | 15h00 - 21h00
Sextas-feiras 12 , 19 | 15h00 - 23h00
Domingo 21 | 15h00 - 19h00

Cordoaria Nacional, Lisboa Portugal

 

Ricardo Angélico

Neste novo conjunto de obras, Ricardo Angélico segue o registo que tem vindo a desenvolver e que se concentra na elaboração de composições individuais com figuras imaginárias inseridas em contextos de ação muitas vezes ambíguos. Essas representações, aparentemente dissociadas do cenário global, desenham pequenas células narrativas, guiando o observador por uma rede intricada de conexões. O raciocínio subjacente não segue assim uma narrativa linear, mas sim uma abordagem combinatória, incorporando citações, distorções, dinamismo e contaminação de formas e ideias. Deste modo, a figuração no trabalho de Ricardo Angélico não nos situa apenas num espaço específico, mas também orienta e cruza eixos, absorvendo o olhar para uma infinidade de conexões mais ou menos subtis. Estes trabalhos podem ser interpretados como catálogos em constante evolução, apresentando múltiplas incidências gráficas, resultando em composições enigmáticas e desconstrutivas.

Entre as exposições realizadas destacam-se "Peças para uma Máquina do Tempo Perdido", "Play", "Freak Out" e "The Aronburg Mystery", Carlos Carvalho Arte Contemporânea, 2024, 2018, 2013, 2008, "O Desenho Dito", Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, Portugal, "À volta do papel", Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, Portugal, "100 artistas, Acervo. Artistas Portugueses en la Colección Navacerrada, Centro de Arte Alcobendas", Alcobendas, Espanha. Está representado em diversas colecções como a Culturgest, Lisboa, Portugal, Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, Portugal, Colecção Navacerrada, Alcobendas, Espanha, Ayuntamiento de Pamplona, Pamplona, Espanha.

Audubon Remix (Birds of America II), 2021-2023
Óleo s/ linho, 145x183 cm  
Audubon Remix (Birds of America II), 2021-2023
Óleo s/ linho, 145x183 cm (detalhe) 

Jessica Backhaus

Jessica Backhaus nasceu em Cuxhaven, na Alemanha em 1970 e cresceu numa família artística. A artista é considerada uma das vozes mais proeminentes da fotografia contemporânea alemã de hoje. O seu trabalho foi mostrado em inúmeras exposições individuais e coletivas, incluindo as da National Portrait Gallery, Londres, da Martin-Gropius-Bau, Berlim e da Kunsthalle Erfurt. Até à data, a artista conta com oito publicações sobre o seu trabalho:  Jesus and the Cherries, 2005, What Still Remains, 2008, One Day in November, 2008, I Wanted to See the World, 2010, ONE DAY- 10 photographers, 2010, Once, still and forever, 2012, Six degrees of freedom, 2015 and A TRILOGY, 2017, todas publicadas pela Kehrer Verlag, Heidelberg / Berlim. O seu trabalho está apresentado no livro: Women Photographers de Boris Friedewald (Prestel Verlag 2014). As obras de Jessica Backhaus estão em várias coleções de arte de referência incluindo as da Coleção de Arte Deutsche Börse, Alemanha, da Colecção de Arte ING, Bélgica, da Coleção do Museu de Belas Artes, Houston, EUA e da Coleção Margulies, Miami, EUA.

Cut Out #29, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
60 x 40 cm, Ed. 5 
Cut Out #90, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
60 x 40 cm, Ed. 5 
Cut Out #28, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
60 x 40 cm, Ed. 5 
Cut Out #16, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
112.5 × 75 cm, Ed. 5 
Cut Out #34, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
112.5 × 75 cm, Ed. 5 
Cut Out #50, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
112.5 × 75 cm, Ed. 5 

José Bechara

José Bechara (Rio de Janeiro, Brasil, 1956) desenvolve um amplo campo de pesquisa sobre espaço, volume, superfície, composição, mostrando o resultado através de uma série de trabalhos que abrangem pintura, desenho, escultura, fotografia e instalação. O artista reaproveita repetidamente lonas de caminhão, manipulando óxidos de carbono, cobre e aço para produzir dípticos, trípticos ou polípticos com diferentes intensidades, explorando núcleos, linhas e tramas. A partir de uma forte referência ao construtivismo brasileiro, entendendo-o como um processo de transformação coletiva, a obra de José Bechara é um exemplo do potencial da linguagem visual para idealização, concepção e planeamento. Para esta feira, o artista apresentará trabalhos em formato circular seguindo a sua nova série de trabalhos criados a partir de óxidos de carbono e cobre em lonas de camião.

O artista já expôs seu trabalho em exposições individuais e coletivas em diversas instituições como: Fundação Eva Klabin, Brasil, Culturgest, Portugal, MEIAC, Espanha, Instituto Valenciano de Arte Moderna, Espanha, MAM Rio de Janeiro, Brasil, Instituto Tomie Ohtake, Brasil, Museu Ludwig, Alemanha, Haus der Kulturen der Welt, Alemanha, Ludwig Forum Fur Intl Kunst, Alemanha e Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, entre outros. Está representado em diversas coleções como MAM RJ, Coleção Gilberto Chateaubriand, Brasil, Centro Pompidou, França, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil ou Museu Ludwig (Koblenz), Alemanha.

Sem Título, 2024
Acrílica e oxidação de ferro sobre lona colada sobre madeira
60ø cm
Sem Título, 2024
Acrílica e oxidação de ferro sobre lona colada sobre madeira
36 ø cm
Sem Título, 2024
Acrílica e oxidação de ferro sobre lona colada sobre madeira
46 ø cm

Daniel Blaufuks

Daniel Blaufuks utiliza no seu trabalho a fotografia e o vídeo, apresentando o resultado através de livros, instalações e filmes. Os seus temas de predilecção são a ligação entre o tempo e o espaço e a representação da memória privada e pública. O artista apresentou o seu trabalho em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Itália, México, EUA e Brasil. Está representado em diversas colecções como a Byrd Hoffman Foundation, Nova Iorque, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Novo Banco Photo, Lisboa, MEIAC, Badajoz, Berardo Collection, Lisboa, Palazzo delle Papesse, Siena, Sagamore Art, Miami, The Progressive Collection, Ohio. Entre vários prémios recebidos, o artistas foi nomeado para o Deutsche Börse Photography Prize (2007, 2015), finalista para o Prémio Pilar Citoller Award, 2007 e o European Photography Award, 1996. Em 2007 ganhou o BES Photo Award, em 1990 o Kodak National Award e em 2016 o prémio AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte.

Fortunella on a Sunday SUITE VENEZIANA
Papel Hahnemühle Baryta
100 x 150 cm, Ed. 3

Roland Fischer

"A nova série “Lugares Transhistóricos” de Roland Fischer começou em 2018 e é composta por "trabalhos fotográficos, figuras geométricas, como círculos coloridos, esferas, elementos retangulares e outras formações, estão em pé de igualdade com detalhes fotográficos de edifícios brutalistas. Estas últimas sobrepõem-se em parte às superfícies coloridas e marcantes, resultando em construções espaciais completamente novas. Todas as séries de Roland Fischer que se preocupam com a arquitetura modernista e contemporânea têm uma coisa em comum: não procuram retratar os edifícios, mas primam pela “criação autónoma de imagens”. Estas invenções emocionantes emergem da reunião de peças reais e fictícias num híbrido entre “pintura” e fotografia.”

Ute Bopp-Schumacher

 

Desde os anos 80 que Roland Fischer tem vindo a desenvolver séries de trabalho num percurso sólido e consistente que utiliza como temas principais a arquitectura e o retrato. A série “Facades” por exemplo, tenta entender a arquitetura como se fosse uma pintura modernista recorrendo aos seus princípios formais: cor, ritmo, forma, sombra, composição, padrões, para mostrar como a cultura globalizada tem um vocabulário comum e universal. Em “New Architectures” a composição é feita a partir de imagens do edifício obtidas através de vários pontos de vista colocados simultaneamente num mesmo plano bidimensional entrando no campo da abstração.

Roland Fischer vive e trabalha entre Munique e Beijing. Mostrou o seu trabalho em cerca de 120 museus e outras instituições culturais como o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, a Pinakothek der Moderne em Munique, Centro Galego de Arte Contemporáneo (CGAC) em Santiago de Compostela, The Photographers’ Gallery em Londres, Bayerische Staatsgemäldesammlungen em Munique,  Museo Casal Solleric em Palma de Maiorca, Centre Culturel la Maison Rouge em Paris; Institute d’Art Contemporain em Lyon, Fonds National d’Art Contemporain em Paris (FNAC), Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT) em Lisboa, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, Musée d’Art Moderne et Contemporain em Estrasburgo ou o Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y Leon (MUSAC). O seu trabalho está representado em grandes colecções públicas e privadas.

 

Hydra, 2022
C-Print/Diasec, 160 x 121 cm, Ed. 5
Kythera, 2022
C-Print/Diasec, 160 x 121 cm, Ed. 5
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