Exposição coletiva com curadoria de Leonor Nazaré
'Através da evocação de facetas significativas que dão forma àqueles contos e que organizam a sequência expositiva em catorze núcleos, este olhar, naturalmente subjetivo, pretende também trazer a protagonista lendária, Xerazade, ao tempo presente, desalojando-a do seu contexto cultural específico.
Xerazade, a quem o Rei Xariar elogia a memória prodigiosa, tornou-se sinónimo de sedução pela palavra e pela narrativa infinita. Mas a sua rebelião simbólica situa-se, agora, para lá dessa capacidade de encantamento. O apelo forte à magia e à essencialidade da linguagem verbal na natureza humana e no espaço da identidade individual atravessam histórias, livros e obras de arte.
Fundação Calouste Gulbenkian
Centro de Arte Moderna
Lisboa,Portugal
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Tasso (13), 1996
Papel fotográfico
100 x 100 cm