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A galeria Carlos Carvalho tem o prazer de convidar para a inauguração da exposição “A Casa era a Rua”, uma celebração de 35 anos de atividade galerística de Carlos Carvalho, dia 23 de setembro, sábado, das 17h às 19h30 (até 30 de dezembro de 2023). 

 

Artistas:
Ricardo Angélico | Jessica Backhaus | José Bechara | Daniel Blaufuks | Marguerite Bornhauser | Carla Cabanas | Manuel Caeiro | José Maçãs de Carvalho | Susana Gaudêncio | Catarina Leitão | Mónica de Miranda | Noé Sendas | Pires Vieira

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David de Almeida | Justino Alves | Alexandra do Carmo | Emerenciano | Rui Filipe | João Maria Gusmão | Saskia Moro | José Lourenço | Pedro Paiva | Guilherme Parente | Ana Luísa Ribeiro | Paulo Neves | Marília Torres | Eurico Lino do Vale | João Vieira

Curador: Alexandre Melo

Em 1988, o galerista e poeta Carlos Carvalho abriu as portas do seu primeiro espaço, a Galeria Ara. Em 2005, mudou-se para uma galeria em seu nome, desenhada pelos arquitetos Aires Mateus, na Rua Joly Braga Santos, em Lisboa. É aí que comemoramos estes 35 anos de atividade contínua de Carlos Carvalho, com uma exposição comissariada pelo curador e crítico Alexandre Melo, que reúne 13 dos artistas hoje representados pela galeria, e mais 13 convocados para uma breve digressão histórica, lembrando as atividades do espaço e os artistas que por ela foram passando.   

 

Nas palavras do curador, “Uma galeria é uma casa com porta aberta para a rua. Os artistas convidados fazem dela a sua casa pelo tempo de uma exposição, onde recebem quem queira entrar. Uma casa de artistas. O visitante levará consigo a memória do que viu e sentiu ser a atmosfera da casa do artista que ali se expõe. Entre as ruas e as casas dos sentimentos e pensamentos de cada um de nós - artista ou não - se vive a vida da arte”.

A articulação com a arquitetura do espaço foi um dos critérios de escolha das obras e muitas delas põem em jogo relações entre espaços: individuais e coletivos, interiores e exteriores, públicos e privados, locais e globais. Alexandre Melo, afirma: “Num momento em que a relação entre a arte e o que a rodeia no mundo está na ordem do dia, o que se passa nas ruas tem ecos muito vivos nos movimentos do mundo da arte.” E por isso o curador escolheu para título da exposição, uma frase retirada de um poema de Carlos Frias de Carvalho – o galerista também é poeta reconhecido – “a casa era a rua que dava para o largo onde a festa acontecia”*.

 

*in “festa da casa”, dedicado a José Bechara, do livro “combustão”, Glaciar, 2022.

MÓNICA DE MIRANDA

Sem título, série A Dance of the Forests, 2022

Impressão sobre radiant white paper, 230 x 350 cm
JESSICA BACKHAUS
Cut Out series, 2020
Impressão com Tinta Pigmentada em Papel de Arquivo
60 x 40 cm, 112.5 × 75 cm
DANIEL BLAUFUKS

O Saco de Fruta, série Um Mundo Igual a Este mas Ligeiramente Diferente, 2013

Impressão jacto de tinta,120 x 160 cm
JOSÉ BECHARA
Casa Amorosa, 2008

Formica e PVC s/ MDF, dimensões variáveis
DANIEL BLAUFUKS

29 de Maio de 2013, série Dos Dias Perdidos, 2014

Impressão jacto de tinta, 80 x 80 cm
JOSÉ MAÇÃS DE CARVALHO

Sem título (ciencia), série Arquivo e Vestígio, 2020

Papel Fine Art 100% algodão, 100 x 150 cm
MARGUERITE BORNHAUSER

Sem título, série When Black is Burned, 2021

Impressão Fujiflex montada em dibond 2mm, 60 x 40 cm
MARGUERITE BORNHAUSER

Sem título, série When Black is Burned, 2021

Impressão Fujiflex montada em dibond 2mm, 60 x 40 cm
NOÉ SENDAS

This is You, 2023

Lápis de cor Polychromos e tintas offset sobre papel
83 x 63 cm
SUSANA GAUDÊNCIO

Hemiciclo, semicírculo, braços abertos ou meia-lua, 2022
Instalação com estrutura em madeira, objectos em gesso cerâmico, pó de grafi
SUSANA GAUDÊNCIO

Hemiciclo, semicírculo, braços abertos ou meia-lua, 2022
Instalação com estrutura em madeira, objectos em gesso cerâmico, pó de grafi
SUSANA GAUDÊNCIO

Hemiciclo, semicírculo, braços abertos ou meia-lua, 2022
Instalação com estrutura em madeira, objectos em gesso cerâmico, pó de grafi
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