Mónica de Miranda é uma artista visual, cineasta e pesquisadora portuguesa/angolana, cuja prática é baseada na interdisciplinariedade e no olhar crítico sobre a convergência entre a política, o género, a memória, o espaço e a história. O seu trabalho abrange o desenho, instalação, fotografia, cinema e som, nos limites entre documentário e ficção. A artista investiga temas como estratégias de resistência, geografias do afeto, narração de histórias e ecologias de cuidado.
É fundadora do Hangar (2014), um centro de arte e pesquisa em Lisboa. Os programas do Hangar proporcionam espaços onde artistas, curadores e investigadores, principalmente do Sul Global, podem co-criar e construir redes sociais e criativas para beneficiar suas comunidades.
Como artista e co-curadora do projeto Greenhouse, Mónica representa o Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza de 2024.
O seu trabalho foi apresentado em grandes eventos internacionais como: 6ª Bienal de Lubumbashi; 12ª Bienal de Berlim; 12ª Bienal de Dakar; 5ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Casablanca; Encontros de Bamako - 13ª Bienal Africana de Fotografia; 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza; BIENALSUR 2021; Houston FotoFest 2022; 18ª Fotografia Europea, Reggio Emilia.
Realizou várias exposições individuais e coletivas destacando-se as realizadas na CAIXA Cultural, Rio de Janeiro; Bildmuseet, Umeå; Fundação de Arte Kadist, Paris; Gulbenkian, Lisboa; MUCEM, Marselha; AfricaMuseum, Tervuren; MAAT, Lisboa; MUAC, Cidade do México; Barbican, Londres; Autograph, Londres; Frac pays de la Loire, Nantes; Museu de Uppsala, Suécia; MNAC, Lisboa; Instituto Cultural Camões, Luanda, entre outros. O trabalho de Mónica de Miranda está presente em coleções públicas e privadas em todo o mundo.