Jessica Backhaus nasceu em Cuxhaven, na Alemanha em 1970 e cresceu numa família artística. A artista é considerada uma das vozes mais proeminentes da fotografia contemporânea alemã de hoje. O seu trabalho foi mostrado em inúmeras exposições individuais e coletivas, incluindo as da National Portrait Gallery, Londres, da Martin-Gropius-Bau, Berlim e da Kunsthalle Erfurt. Até à data, a artista conta com dez publicações sobre o seu trabalho: Jesus and the Cherries, 2005, What Still Remains, 2008, One Day in November, 2008, I Wanted to See the World, 2010, ONE DAY- 10 photographers, 2010, Once, still and forever, 2012, Six degrees of freedom, 2015, A TRILOGY, 2017, Far away but Close, 2019 and Cut Outs, 2021, todas publicadas pela Kehrer Verlag, Heidelberg / Berlim excepto Far Away but Close publicada por Another Place Press, Scotland. O seu trabalho está apresentado no livro: Women Photographers de Boris Friedewald (Prestel Verlag 2014).
Das exposições individuais e coletivas, destacamos as que tiveram lugar na National Portrait Gallery, Londres, Goethe Institut, Paris, França, em Arles, França, Centrum Kultury Zamek, Poznan, Polónia, Martin-Gropius-Bau, Berlim, Kunsthalle Erfurt, Alemanha, Deutsche Börse Photography Foundation, Alemanha, Midland Art Centre, Birmingham e Scottish National Portrait Gallery.
As obras de Jessica Backhaus estão em várias coleções de arte de referência incluindo as da Coleção de Arte Deutsche Börse, Alemanha, da Colecção de Arte ING, Bélgica, da Coleção do Museu de Belas Artes, Houston, EUA e da Coleção Margulies, Miami, EUA e Taunus Sparkasse, Alemanha.
Em 2012, a FOAM - Fotografiemuseum, Amsterdam produziu um breve documentário sobre o seu trabalho intitulado "Wonder Jessica Backhaus", um filme de Willem Aerts.
“Como escritores, admiramos o trabalho dos fotógrafos - próximo da realidade e, ao mesmo tempo, enigmaticamente pessoal. Ficamos maravilhados com a dança, entrelaçada no movimento das luzes e das sombras que refluem; a presença sugestiva atinge-nos torrencialmente; aquele toque de revelação, atmosfera e cor que nos fundem afetivamente com a imagem. Semelhante à foto, sucumbimos ao poema com as suas respirações breves e pausadas. Através das pálpebras semicerradas testemunhamos a plenitude do momento, que nos convida a ver e a sentir ao mesmo tempo que os contornos familiares se gravam no nosso quotidiano."
Antonio Skármeta
Presença, imagem e sugestão: a sagrada trindade da arte é corporizada com generosa concentração nestas imagens de Jessica Backhaus, a quem nós, como chilenos, devemos agradecer por tornar tão primorosamente visível o que estamos muito distraídos para notar. O poder da cor que retrata e coroa o assunto, provoca a sensação de estarmos a ver algo que vemos todos os dias, mas na verdade não vimos antes. Jessica tem a habilidade natural de tornar o mínimo relevante. Tem o talento para dar um toque de transcendência ao efémero, sentindo a luz exata necessária para criar seu charme. As suas fotografias combinam a simplicidade do motivo com um olhar sofisticado que as torna novas, até inaugurais."
Antonio Skármeta