Daniel Blaufuks utiliza no seu trabalho a fotografia e o vídeo, apresentando o resultado através de livros, instalações e filmes. Os seus temas de predilecção são a ligação entre o tempo e o espaço e a representação da memória privada e pública.
Desde os anos 80 do séc. XX que o artista tem vindo a expor o seu trabalho em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Itália, México, EUA e Brasil, destacando-se as realizadas no Centre Photographique - Rouen Normandie, França; Musée Eugéne Delacroix, Paris, França; Festival de Fotografia Europeia, Reggio Emilia, Itália; Photoespaña, Madrid, Espanha; Museu do Chiado, Lisboa, Portugal; Fábrica Usina, João Pessoa, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Progetti, Rio de Janeiro, Brasil; Kunstverein Ruhr, Essen, Alemanha; Centro Cultural de Belém, Lisboa; Museu do Chiado, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Haus der Kulturen der Welt, Berlin; Goethe-Institut, Madrid, Espanha; MACE Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas, Portugal; Centro de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil; Fotofestival Mannheim, Ludwigshafen, Heidelberg, Alemanha; Patio Herreriano - Museo de Arte Contemporáneo Español, Valladolid, Espanha; Chelsea Art Museum, Nova Iorque, Estados Unidos; Palazzo delle Papesse, Siena, Itália; Location One, Nova Iorque, Estados Unidos; Fundação de Serralves, Porto, Portugal e Culturgest, Lisboa, Portugal.
Entre outros prémios, Daniel Blaufuks foi nomeado para o Deutsche Börse Photography Prize (2007, 2015), foi finalista do Prémio Pilar Citoler, em 2007, e do European Photography Award, em 1996. Em 1990, venceu o Kodak National Award, em 2007 o Prémio BES Photo e, em 2016, recebeu o Prémio da AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte para as Artes Visuais.



C-print
70 x 100 cm








"Blaufuks interessa-se por aquele momento suspenso, esse é o seu momento decisivo, precisamente a não-decisão, o acontecimento resultante do espaço entre dois acontecimentos virtuais, o momento de incomunicação neste universo de comunicação contínua, de saturação de instantes aparentemente decisivos que não lhe permitem encontrar sentido a cada segundo, com o simples gesto. Assim, cada fotografia assinala uma opção, uma escolha, uma frase, palavra ou história. Como assinalou recentemente o próprio Blaufuks: “São lugares e não-lugares que se fixam na nossa memória por razões que ultrapassam as linhas do mapa ou as do pensamento. Permanecemos num lugar devido a uma cara que vemos na rua, ou por causa do mau tempo, ou porque o carro avariou. Ou talvez apenas porque queremos acabar um livro que estamos a ler. De repente damos conta que estamos numa cama estranha, num quarto distante, a pensar no que veio antes e no que virá a seguir. Fixamos as paredes que nos rodeiam”. David Barro





Impressão jacto de tinta (Hahnemühle barita)
100 x 100 cm

Impressão jacto de tinta (Hahnemühle barita)
100 x 100 cm

Impressão jacto de tinta (Hahnemühle barita)
100 x 100 cm